Oi gente!
Faz tempo que eu queria fazer esse post, mas a verdade é que eu nem tinha tempo para escrever essa postagem, que para mim é muito especial. Então confiram:
Eu me inspirei mais ainda a escrever a respeito, depois que vi que a Evelyn Regly e o Whindersson Nunes adotaram um cachorro. Achei incrível a atitude deles, já que eles são pessoas populares e influentes na Internet (quem sabe as pessoas não fazem o mesmo né? Em vez de comprar um animal, escolham adotar).
No ano de 2016, depois que meu pitbull de 11 anos, o Tyson morreu, eu tive a vontade de adotar um cachorro. No final, adotamos 3 anjinhos de 4 patas bem especiais: A Nina, o Nininho (Kiko para minha mãe) e o Teodoro (Theo). Retiramos eles das ruas e a agora, vou contar minha experiência para vocês e também se adotar realmente é tudo de bom ou não.
Nininho (Kiko):
Minha mãe o adotou. Tudo começou quando ela ia na padaria comprar pão. Quando estava voltando, o Nininho (na calçada) sentiu o cheiro do pão e começou a seguir minha mãe até em casa. Minha mãe ficou com dó de deixar ele do lado de fora do portão e resolveu o acolher. Ela deu banho, deu comida, roupinha (ele tinha o mesmo tamanho do Leitão), arrumou a casinha dele, etc.
O Nininho era um cão idoso (tinha bastante pelos brancos no rosto), não sabíamos o seu nome e nem a sua idade. Ele chegou em casa muito magrinho e tinha alguns traumas: ele odiava vassouras e tinha medo da gente se aproximar dele (ele achava que a gente iria bater nele), não gostava muito de carinho (era raro ele receber carinho, ou quando recebia, logo começava a rosnar... Não era muito receptivo), às vezes ele era brincalhão, tinha medo de altura, adorava espiar quando a gente ia comer. Kkk
Com o passar dos meses, ele começou a se acostumar com a gente, ele fazia festa quando eu ou minha mãe chegava em casa, ficava mais receptivo com relação a carinho, etc.
Ele faleceu de uma maneira muito triste, fizemos de tudo para ele sobreviver, mas não deu...
Chorei muito com a morte dele, mas depois me confortei porque ele foi feliz nos últimos momentos de vida (1 ano e 3 meses).
Nina:
Eu a adotei. Tudo começou quando eu cheguei cedo em casa para estudar para uma prova e enquanto eu estava estudando, escutei um cachorro chorando na rua...
Quando eu fui ver, tinha 2 cachorros grandes batendo nela. Eu fiquei revoltava e chamei a cachorrinha para vir até minha casa, ela ficou receosa de vir, mas acabou vindo. Foi aí que eu a acolhi. Ela estava muito machucada, magricela, assustada, fedida e doente (ela tinha papilomavírus e peladeira). Tomei os devidos cuidados iniciais: Dei banho, comida, água, casinha de dormir, etc.
De início, ela comia muito, a cada hora (é como se ela tivesse só aquela refeição e nunca mais teria de novo), demorou para ela acostumar. Acho que ela era muito maltratada na rua porque quando a gente se aproximava para fazer carinho, ela se encolhia achando que ela iria apanhar da gente, isso cortava demais meu coração.
Ela era uma cachorrinha muito especial, porque, depois de 3 dias dormindo no meu quarto, descobri que ela era epilética (sim gente, ela tinha epilepsia, nem eu sabia que tinha cachorro assim). Quando as crises vinham, ela se sujava toda e eu sempre tinha que limpar o ambiente e dar banho nela.
Depois de alguns meses, ela ficou curada da papilomavírus, peladeira e desnutrição. Só fico triste porque o tratamento para a epilepsia ela não teve porque era muito caro e não tínhamos condições de arcar. Mas, tirando isso, ela ficou linda e saudável. Quando ela se acostumou com a gente, sempre quando ela me via, fazia festa e me olhava com muita gratidão sabe? Por eu ter tirado ela das ruas e dado carinho e amor.
Ela faleceu de uma forma muita misteriosa. Chorei quando ela foi embora, mas fiquei feliz comigo mesma de ter proporcionado a ela um lar, sustento e amor.
Teodoro (Theo):
Entrei de férias no dia 01/12 e fiquei muito feliz por poder ficar mais tempo com minha família e poder passear com ela. No dia seguinte, num sábado chuvoso foi que adotamos mais um anjinho de 4 patas, o Teodoro. Estávamos fazendo uma leve caminhada (meu irmão, mãe, Leitão e eu) e no final fomos no sacolão comprar frutas, verduras e legumes. E na porta desse estabelecimento, estava o Teodoro bebendo água da chuva numa poça d'água suja. Morremos de dó de vê-lo naquela situação. Nisso, quando estávamos quase saindo, meu cachorro Leitão o viu e começou a chorar (para chamar a atenção do Theo) ... e BINGO!
Teodoro viu, ficou na porta brincando com o Leitão e quando a gente ia embora, minha mãe falou que ele era bonzinho e bonitinho... perguntei a ela se a gente podia adotar e ela aceitou. Fiquei muito feliz e chamamos ele (com o auxílio do Leitão), que veio seguindo até em casa. Teodoro é muito bom gente, educado, carinhoso, um cachorro muito prestativo e bagunceiro (confesso). Ele aparentava ser um cão saudável no início, até eu descobrir que ele tem bronquite crônica ou tosse dos canis (mas já estamos tratando e ele tem melhoras). Teodoro é de médio porte para grande (acho que ele deve crescer mais um pouco), não chegou desnutrido ou doente em casa, acho que por ele ter morado naquela rua do sacolão, as pessoas o alimentavam, ainda mais por ter 2 padarias ao redor.
Quando ele chegou em casa, ele bebeu água e dormiu muito, como senão dormisse há anos. Não sei se ele tinha nome ou a sua real idade, mas espero de coração que ele viva bastante e proporcione para a gente muito amor!
Você tem quer tempo e disposição para cuidar do cachorro, além de ter pecúnia ($$$$$) para cuidar dele se ele tiver doente ou precisar de cuidados básicos.
Prós: O lado bom de adotar é maravilhoso, deixei ele por último porque adotar (apesar dos contras) é realmente muito bom!
Você se sente realizada, bem feliz e com muita paz interior. Você se sente o melhor ser humano do mundo, porque você escolheu aquele animal que estava sozinho, carente e sofrendo para enchê-lo de carinho e muito amor. E isso, não tem preço. ♡
O cachorro que você adotou, será sempre grato por você ter o escolhido. E quanto mais carinho e amor que você der a ele, mais retribuição ele dará de volta.
Hoje, só tenho esses dois anjinhos. Mas nunca me arrependi de ter tirado os cachorros da rua, infelizmente, 2 deles não estão mais vivos, mas eu acredito que no último ano de vida deles, eles foram felizes, porque tiveram um lar, uma família, carinho, amor, comida e um aconchego para dormir tranquilo e viver livres da violência nas ruas.
Se eu adotaria novamente? Com certeza! É tanto que eu adotei mais um cachorro de rua, o Teodoro.
Faz tempo que eu queria fazer esse post, mas a verdade é que eu nem tinha tempo para escrever essa postagem, que para mim é muito especial. Então confiram:
Eu me inspirei mais ainda a escrever a respeito, depois que vi que a Evelyn Regly e o Whindersson Nunes adotaram um cachorro. Achei incrível a atitude deles, já que eles são pessoas populares e influentes na Internet (quem sabe as pessoas não fazem o mesmo né? Em vez de comprar um animal, escolham adotar).
No ano de 2016, depois que meu pitbull de 11 anos, o Tyson morreu, eu tive a vontade de adotar um cachorro. No final, adotamos 3 anjinhos de 4 patas bem especiais: A Nina, o Nininho (Kiko para minha mãe) e o Teodoro (Theo). Retiramos eles das ruas e a agora, vou contar minha experiência para vocês e também se adotar realmente é tudo de bom ou não.
Nininho (Kiko):
Minha mãe o adotou. Tudo começou quando ela ia na padaria comprar pão. Quando estava voltando, o Nininho (na calçada) sentiu o cheiro do pão e começou a seguir minha mãe até em casa. Minha mãe ficou com dó de deixar ele do lado de fora do portão e resolveu o acolher. Ela deu banho, deu comida, roupinha (ele tinha o mesmo tamanho do Leitão), arrumou a casinha dele, etc.
O Nininho era um cão idoso (tinha bastante pelos brancos no rosto), não sabíamos o seu nome e nem a sua idade. Ele chegou em casa muito magrinho e tinha alguns traumas: ele odiava vassouras e tinha medo da gente se aproximar dele (ele achava que a gente iria bater nele), não gostava muito de carinho (era raro ele receber carinho, ou quando recebia, logo começava a rosnar... Não era muito receptivo), às vezes ele era brincalhão, tinha medo de altura, adorava espiar quando a gente ia comer. Kkk
Com o passar dos meses, ele começou a se acostumar com a gente, ele fazia festa quando eu ou minha mãe chegava em casa, ficava mais receptivo com relação a carinho, etc.
Ele faleceu de uma maneira muito triste, fizemos de tudo para ele sobreviver, mas não deu...
Chorei muito com a morte dele, mas depois me confortei porque ele foi feliz nos últimos momentos de vida (1 ano e 3 meses).
Nina:
Eu a adotei. Tudo começou quando eu cheguei cedo em casa para estudar para uma prova e enquanto eu estava estudando, escutei um cachorro chorando na rua...
Quando eu fui ver, tinha 2 cachorros grandes batendo nela. Eu fiquei revoltava e chamei a cachorrinha para vir até minha casa, ela ficou receosa de vir, mas acabou vindo. Foi aí que eu a acolhi. Ela estava muito machucada, magricela, assustada, fedida e doente (ela tinha papilomavírus e peladeira). Tomei os devidos cuidados iniciais: Dei banho, comida, água, casinha de dormir, etc.
De início, ela comia muito, a cada hora (é como se ela tivesse só aquela refeição e nunca mais teria de novo), demorou para ela acostumar. Acho que ela era muito maltratada na rua porque quando a gente se aproximava para fazer carinho, ela se encolhia achando que ela iria apanhar da gente, isso cortava demais meu coração.
Ela era uma cachorrinha muito especial, porque, depois de 3 dias dormindo no meu quarto, descobri que ela era epilética (sim gente, ela tinha epilepsia, nem eu sabia que tinha cachorro assim). Quando as crises vinham, ela se sujava toda e eu sempre tinha que limpar o ambiente e dar banho nela.
Depois de alguns meses, ela ficou curada da papilomavírus, peladeira e desnutrição. Só fico triste porque o tratamento para a epilepsia ela não teve porque era muito caro e não tínhamos condições de arcar. Mas, tirando isso, ela ficou linda e saudável. Quando ela se acostumou com a gente, sempre quando ela me via, fazia festa e me olhava com muita gratidão sabe? Por eu ter tirado ela das ruas e dado carinho e amor.
Ela faleceu de uma forma muita misteriosa. Chorei quando ela foi embora, mas fiquei feliz comigo mesma de ter proporcionado a ela um lar, sustento e amor.
Teodoro (Theo):
Entrei de férias no dia 01/12 e fiquei muito feliz por poder ficar mais tempo com minha família e poder passear com ela. No dia seguinte, num sábado chuvoso foi que adotamos mais um anjinho de 4 patas, o Teodoro. Estávamos fazendo uma leve caminhada (meu irmão, mãe, Leitão e eu) e no final fomos no sacolão comprar frutas, verduras e legumes. E na porta desse estabelecimento, estava o Teodoro bebendo água da chuva numa poça d'água suja. Morremos de dó de vê-lo naquela situação. Nisso, quando estávamos quase saindo, meu cachorro Leitão o viu e começou a chorar (para chamar a atenção do Theo) ... e BINGO!
Teodoro viu, ficou na porta brincando com o Leitão e quando a gente ia embora, minha mãe falou que ele era bonzinho e bonitinho... perguntei a ela se a gente podia adotar e ela aceitou. Fiquei muito feliz e chamamos ele (com o auxílio do Leitão), que veio seguindo até em casa. Teodoro é muito bom gente, educado, carinhoso, um cachorro muito prestativo e bagunceiro (confesso). Ele aparentava ser um cão saudável no início, até eu descobrir que ele tem bronquite crônica ou tosse dos canis (mas já estamos tratando e ele tem melhoras). Teodoro é de médio porte para grande (acho que ele deve crescer mais um pouco), não chegou desnutrido ou doente em casa, acho que por ele ter morado naquela rua do sacolão, as pessoas o alimentavam, ainda mais por ter 2 padarias ao redor.
Quando ele chegou em casa, ele bebeu água e dormiu muito, como senão dormisse há anos. Não sei se ele tinha nome ou a sua real idade, mas espero de coração que ele viva bastante e proporcione para a gente muito amor!
Prós e contras da adoção:
Contras: Você não tem conhecimento do temperamento do cachorro, e isso requer preparo e muita paciência. O cachorro adotado pode ser muito estressado, mal-humorado, não confiar plenamente em você, etc.Você tem quer tempo e disposição para cuidar do cachorro, além de ter pecúnia ($$$$$) para cuidar dele se ele tiver doente ou precisar de cuidados básicos.
Prós: O lado bom de adotar é maravilhoso, deixei ele por último porque adotar (apesar dos contras) é realmente muito bom!
Você se sente realizada, bem feliz e com muita paz interior. Você se sente o melhor ser humano do mundo, porque você escolheu aquele animal que estava sozinho, carente e sofrendo para enchê-lo de carinho e muito amor. E isso, não tem preço. ♡
O cachorro que você adotou, será sempre grato por você ter o escolhido. E quanto mais carinho e amor que você der a ele, mais retribuição ele dará de volta.
Se eu adotaria novamente? Com certeza! É tanto que eu adotei mais um cachorro de rua, o Teodoro.
Gostaram da postagem? Comente!
Até a próxima!
Beijos. ♥
Fizeste uma boa acção. Para se ter um animal é preciso condições. É como uma criança. Muito bom.
ResponderExcluirHoje: -Careço das tuas palavras de conforto .
Bjos
Votos de uma óptima Terça-Feira
Acho o ato da adoção maravilhoso ♡
ResponderExcluirhttp://www.blogmarianaleal.com
É, só vivendo mesmo pra aprender a ter o famoso jogo de cintura! hahaha! ;)
ResponderExcluirAdotar pode ter seu lado difícil, mas a gratidão dos bichinhos compensa tudo! Minha mãe nunca me deixou pegar os cachorros da rua, sabe?! Porém, sempre que via um queria adotar! hehehe!
Ótima terça!
Beijo! ^^
Na minha cabeça, não há contra q me faça achar que não é maravilhoso adotar!! Todos por aqui são adotados, e na casa dos meus pais tbm sempre foi assim, desde aqueles q nasceram em berço de ouro, até aqueles q estavam ferrados na rua!! Só dói quando eles vão embora mesmo...
ResponderExcluirBjukas!!
Unhas&Tudo ♥
Sempre adorei cachorros, e todos eram uns amores. Parece que eles realmente se sentiam gratos por ter saído da rua ou de um canil. Não tem nada mais gratificante. O Bart foi meu primeiro cachorro comprado, porque meu marido gosta da raça, mas prefiro sem dúvida adotar!
ResponderExcluirwww.kailagarcia.com
Que gesto mais lindo de vocês! Com certeza esses cachorrinhos serão sempre gratos a vocês. Tenho muita vontade de adotar, mas quero um gato. :D Beijos
ResponderExcluirhttp://luceliam2012.blogspot.no
Sua atitude é linda! *_*
ResponderExcluirEu sou totalmente contra comprar qualquer animal que seja, só adoto! Todos os gatos que eu tive (e tenho) até hoje, foram adotados e não me arrependo de nenhuma escolha que fiz!
Beijo!
Cores do Vício
So cute! I LOVE dogs. :)
ResponderExcluirShoot for the stars | ☆ ☆ ☆ | Facebook page | ☆ ☆ ☆ | Instagram
Que exemplo!
ResponderExcluirEu quero muito adotar um cachorrinho mais pra frente.
O meu faleceu quando tinha 11 anos. (muito cedo) Eu também chorei muito :(
Um beijo
Jéssica Andrews Blog
Ahhhh que demais! É uma atitude que admiro muito. Tenho vontade, mas ainda me falta um espaço pra isso! Que graça o Nininho gente!
ResponderExcluirParabéns por esse ato de bondade , tenho que certeza que são felizes até hoje!!
Beijos da Nah
www.oxifalei.com.br
ahhhh quanto cachorro fofo por aqui! esse post é muito importante, nao sei como tem gente que ainda compra bichinhos com tantos precisando de adoção!
ResponderExcluirwww.tofucolorido.com.br
www.facebook.com/blogtofucolorido
Iti malia que nenéns mais lindosssssss! Maravilhoso esse post, parabéns de verdade por adotá-los. É a melhor opção de todas, sem dúvidas.
ResponderExcluirCom amor,
Steph • Não é Berlim
Comentários retribuídos. *--*
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